![](https://nos.com.br/site/wp-content/uploads/2020/05/6b1a953f90109d4ace32cbfb74125cd0.jpg)
Depois que Donald Trump manteve o decreto que faz com que a Huawei continue banida dos EUA até 2021 e também de bloquear remessas de semicondutores para a fabricante em questão, a China resolveu contra-atacar. O governo do país asiático deve incluir empresas norte-americanas em uma lista de “entidades não-confiáveis”. E isso incluirá companhias do porte da Apple, Qualcomm, Cisco e até a Boeing.
Segundo declarações de uma fonte do governo chinês ao site Global Times,empresas incluídas nessa lista estão sujeitas a investigações por parte de autoridades, bem como a imposição de restrições. No caso da Boeing, a medida doerá no bolso: isso porque as companhias aéreas chinesas terão de interromper a compra de aviões da fabricante norte-americana.
“A China tomará contramedidas vigorosas para proteger seus próprios direitos legítimos”, afirmou essa mesma fonte ao Global Times. “´[Isso acontecerá] se os EUA avançarem com o plano de impedir que fornecedores essenciais de chips, incluindo a TSMC de Taiwan, vendam chips para a Huawei“
A inclusão dessas companhias nessa lista estariam de acordo com as leis e regulamentos chineses, seguindo as “Medidas de Revisão de Cibersegurança e Lei Antimonopólio” do país asiático. Para completar, as empresas citadas no primeiro parágrafo são altamente dependentes do mercado chinês – ou de seus pólos de fabricação – e a entrada na relação atrapalharia muito suas operações.
O Ministério do Comércio da China (MOFCOM) anunciou que divulgará em breve sua própria lista de entidades estrangeiras que minam seriamente os interesses legítimos das empresas chinesas. Em 2019, o porta-voz do MOFCOM, Gao Feng, disse em uma conferência de imprensa que a relação de empresas não confiáveis inclui organizações, indivíduos e companhias que bloqueiam ou fecham cadeias de suprimentos, ou tomam medidas discriminatórias por razões não comerciais, e cujas ações colocam em risco os negócios de empresas chinesas, bem como seus consumidores.
Leia mais:
https://br.noticias.yahoo.com/china-colocar%c3%a1-apple-e-qualcomm-181500729.html